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1.
J. bras. econ. saúde (Impr.) ; 12(3): 189-194, Dezembro/2020.
Artigo em Português | ECOS, LILACS | ID: biblio-1141296

RESUMO

Objetivo: Estimar o custo de tratamento das novas terapias de combinação tripla com lenalidomida no manejo dos pacientes com mieloma múltiplo recidivado/refratário (MMRR) sob a perspectiva do sistema de saúde privado brasileiro. Métodos: Os custos associados da combinação de lenalidomida + dexametasona com carfilzomibe (KRd), daratumumabe (DRd), elotuzumabe (ERd) e ixazomibe (IRd) foram comparados. Para cada terapia, a duração de tratamento foi estimada pela média do tempo de sobrevida livre de progressão (SLP) restrita a três anos a partir de dados de SLP dos estudos pivotais das respectivas terapias. Os custos de tratamento foram estimados para a duração de tratamento, considerando a posologia específica dos regimes terapêuticos. Os preços dos medicamentos foram baseados no preço fábrica de abril de 2020. Não foi considerado o compartilhamento de doses. O custo total do tratamento, o custo médio por ciclo e o custo por taxa de resposta objetiva (TRO) em três anos foram comparados. Resultados: A duração de tratamento no período de três anos foi de 23,3, 27,6, 20,3 e 20,9 meses para KRd, DRd, ERd e IRd, respectivamente. O custo médio total de tratamento foi estimado em 975.557 reais (BRL) para KRd, 1.507.544 BRL para DRd (+55% versus KRd), 1.207.899 BRL para ERd (+24% versus KRd) e 983.917 para IRd (+1% versus KRd). KRd teve o menor custo médio por mês de SLP (horizonte de três anos) entre as terapias, 41.957 BRL versus 54.709 BRL para DRd (+30% versus KRd), 59.635 BRL para ERd (+42% versus KRd) e 47.147 para IRd (+12% versus KRd). Similarmente, o custo por TRO foi 31% menor para KRd (1.119.770 BRL), comparado ao DRd (1.621.015 BRL), 27% menor, comparado ao ERd (1.528.986 BRL), e 11% menor, comparado ao IRd (1.256.064). Conclusões: Resultados da presente análise indicam que KRd está associado a um menor custo médio de tratamento, acompanhado de maior previsibilidade, menor custo por TRO e por mês de SLP, comparado ao DRd, ERd e IRd no horizonte de três anos sob a perspectiva do sistema de saúde privado brasileiro. Os resultados estão associados com alguma incerteza em razão das diferenças nas populações dos estudos, desenho dos estudos (duração fixa de carfilzomibe vs. tratamento até a progressão para daratumumabe, elotuzumabe e ixazomibe) e porque a duração de tratamento é tipicamente menor do que a SLP.


Objective: To estimate treatment costs for novel triple-combination therapies with lenalidomide in the management of relapsed/refractory multiple myeloma (RRMM) patients from the Brazilian private healthcare perspective. Methods: Treatment costs associated with lenalidomide + dexamethasone combinations with carfilzomib (KRd), daratumumab (DRd), elotuzumab (ERd) and ixazomib (IRd) were compared. For each therapy, treatment duration was estimated as the mean progression-free survival (PFS) time restricted to three years using published PFS data from pivotal trials available for these treatments. Treatment costs were estimated for the modeled treatment duration considering therapy-specific dosing schedules. Drug prices were based on April 2020 Brazilian list prices. No vial sharing was assumed. Total treatment costs, average cost per cycle, and cost per overall response rate (ORR) over the three-year period were compared. Results: Modeled treatment duration over the three-year period was 23.3, 27.6, 20.3 and 20.9 months for KRd, DRd, ERd and IRd respectively. Corresponding average total treatment costs were estimated to be 975,557 Brazilian Real (BRL) for KRd; 1,507,544 BRL for DRd (+55% versus KRd); 1,207,899 BRL for ERd (+24% versus KRd) and 983,917 for IRd (+1% versus KRd). KRd had the lowest average cost per month of restricted PFS (3-year time frame) among the therapies, 41,957 BRL versus 54,709 BRL for DRd (+30% versus KRd); 59,635 BRL for ERd (+42% versus KRd); and 47,147 for IRd (+12% versus KRd). Similarly, the cost per achieved ORR was lower for KRd (1,119,770 BRL) than that for DRd (1,621,015 BRL); ERd (1,528,986 BRL); and IRd (1,256,064) by 31%, 27% and 11%, respectively. Conclusions: Results of the present analysis indicate that KRd is associated with lower mean treatment costs and more predictable costs, lower cost per ORR and per month in PFS than DRd, ERd and IRd over a relevant three-year time horizon from the Brazilian private healthcare perspective. The results are associated with some uncertainty due to differences in trial populations, trial design (fixed duration for carfilzomib vs treatment till progression for daratumumab, elotuzumab and ixazomib) and because treatment duration is typically shorter than PFS.


Assuntos
Dexametasona , Custos e Análise de Custo , Saúde Suplementar , Lenalidomida , Mieloma Múltiplo
2.
J. bras. econ. saúde (Impr.) ; 12(1): 16-22, Abril/2020.
Artigo em Português | LILACS, ECOS | ID: biblio-1096402

RESUMO

Objetivo: Estimar o custo por evento relacionado ao esqueleto (ERE) e o impacto econômico anual da adoção de denosumabe em pacientes com metástases ósseas secundárias ao câncer de mama, próstata e outros tumores sólidos ou mieloma múltiplo sob a perspectiva do sistema de saúde privado brasileiro. Métodos: Um modelo econômico foi desenvolvido para comparar os custos relacionados com denosumabe versus ácido zoledrônico na prevenção de EREs. O modelo incluiu os seguintes custos: medicamento, administração, monitoramento e manejo de ERE. O custo anual foi apresentado em reais (BRL) para 100 pacientes. Os custos do manejo de ERE [fratura vertebral (FV), fratura não vertebral (FNV), radiação óssea (RO), cirurgia óssea (CO) e compressão da medula espinhal (CME)] foram estimados a partir dos recursos e procedimentos coletados da revisão de literatura, bases de dados e painel Delphi. Dados coletados dos estudos clínicos randomizados relacionados com cada tipo de tumor na análise e de um estudo prospectivo observacional foram utilizados para estimar a eficácia clínica de denosumabe versus ácido zoledrônico. Resultados: O custo por cada tipo de ERE variou de BRL 27.246 a BRL 28.035 para FV, BRL 18.023 a BRL 18.811 para FNV, BRL 42.750 a BRL 43.538 para RO, BRL 18.023 a BRL 18.811 para CO e BRL 12.472 a BRL 13.260 para CME. A introdução de denosumabe foi estimada em economia anual por 100 pacientes de até BRL 1.072.043,14 para câncer de mama, BRL 1.212.822,79 para outros tumores sólidos, BRL 1.929.660,67 para câncer de próstata e BRL 77.965,07 para mieloma múltiplo. Conclusão: Esta análise sugere que EREs adicionam custos substanciais no manejo de pacientes com metástases ósseas. Dessa forma, o uso de denosumabe pode prevenir e retardar EREs em pacientes com câncer e pode possivelmente levar à redução do impacto econômico associado aos EREs sob a perspectiva dos pagadores de saúde privada brasileira.


Objective: To estimate the cost per SRE and annual economic impact of denosumab adoption in patients with bone metastases (BM) secondary to breast cancer, prostate cancer, other solid tumors or multiple myeloma from the Brazilian private healthcare system's perspective. Methods: An economic model was developed to compare the cost outcomes associated with denosumab instead of zoledronic acid for SRE prevention. The model included the following costs: drug, administration, monitoring and SRE management. Annual costs per 100 patients were reported in 2019 Brazilian currency (BRL). The SRE management costs (vertebral fracture (VF), non-vertebral fracture (NVF), radiation to bone (RB), surgery to bone (SB) and spinal cord compression (SCC)) were estimated from the resources and procedures collected from literature review, official database, and a Delphi panel. Data collected from randomized clinical trials related to each tumor type in the analysis and from a prospective observational study was used to estimate the clinical efficacy of denosumab vs zoledronic acid. Results: The cost per each type of SREs across all tumors ranged BRL 27,246 ­ BRL 28,035 for VF, BRL 18,023 ­ BRL 18,811 for NVF, BRL 42,750 ­ BRL 43,538 for RB, BRL 18,023 ­ BRL 18,811 for SB and BRL 12,472 ­ BRL 13,260 for SCC. The introduction of denosumab was estimated to result in annual savings per 100 patients of up to BRL 1,072,043.14 for breast cancer, BRL 1,212,822.79 for other solid tumors, BRL 1,929,660.67 for prostate cancer and BRL 77,965.07 for multiple myeloma. Conclusion: This analysis suggests that SREs add substantial costs to the management of patients with bone metastases. In this way, the use of denosumab would prevent and delay SREs in cancer patients and might possibly lead to reduce the economic burden associated with SREs, borne by Brazilian private healthcare payers.


Assuntos
Neoplasias da Próstata , Neoplasias da Mama , Denosumab , Ácido Zoledrônico , Mieloma Múltiplo , Metástase Neoplásica
3.
J. bras. econ. saúde (Impr.) ; 9(Suplemento 1): http://www.jbes.com.br/images/v9ns1/81.pdf, Setembro/2017.
Artigo em Inglês | ECOS, LILACS | ID: biblio-859642

RESUMO

Objetivo: Realizar uma análise de custo-efetividade das terapias imuno-oncológicas anti-PD-1 aprovadas no Brasil versus ipilimumabe no tratamento do paciente sem tratamento prévio com melanoma metastático (estádios III ou IV), independentemente da mutação BRAF sob a perspectiva do sistema de saúde suplementar brasileiro. Métodos: Foi desenvolvido um modelo com três estados de saúde mutuamente exclusivos (livre de progressão, progressão da doença e morte) para simular a condição clínica de pacientes tratados com nivolumabe ou pembrolizumabe comparado ao ipilimumabe. Os custos de medicamentos, materiais, exames e procedimentos foram calculados com base na lista oficial de preços no Brasil ­ CMED (março/2017), revistas Kairos e Simpro, Planserv 2008 e CBHPM 2015. O desfecho clínico considerado para a análise foi de anos de vida salvos. Resultados: O nivolumabe produziu uma razão de custo-efetividade incremental de R$ 37.231 e o pembrolizumabe, de R$ 72.760. Ambas as intervenções demonstraram benefício clínico dentro do limiar de disposição a pagar recomendado pela OMS (três vezes o PIB per capita), mostrando que as tecnologias são custoefetivas. Na análise de sensibilidade univariada foi demonstrado que as RCEIs para ambas as análises foram mais sensíveis aos parâmetros referentes à taxa de desconto anual e aos custos de acompanhamento. Entre as terapias imuno-oncológicas anti-PD-1, o nivolumabe apresentou benefício clínico maior a um custo menor. Conclusão: Ambas as terapias anti-PD-1 (nivolumabe e pembrolizumabe) são custo-efetivas versus ipilimumabe, sugerindo-se o nivolumabe como melhor opção para a alocação de recursos no tratamento de pacientes sem tratamento prévio com melanoma avançado, independentemente da mutação BRAF, sob a perspectiva do sistema de saúde suplementar brasileiro.


Objective: The aim of this study was to evaluate the cost-effectiveness of anti-PD-1 therapies approved in Brazil versus ipilimumab for the treatment of previously untreated patients with metastatic melanoma (stage III/IV) irrespective of BRAF status under the Brazilian supplementary health system perspective. Methods: A cost-effectiveness model with three mutually exclusive health state (pre-progression, post-progression and death) was developed to simulate the clinical condition of patients with metastatic melanoma treated with nivolumab or pembrolizumab compared with ipilimumab. The cost of drugs, materials, exams and procedures were obtained from official Brazilian price list ­ CMED, Kairos and Simpro magazines, Planserv 2008 and CBHPM 2015. The clinical outcome considered in the analysis was life years saved. Results: Nivolumab produced an incremental cost-effectiveness ratio of R$ 37,231 and pembrolizumab of R$ 72,760. Both interventions offered clinical benefit within the willingness-to-pay threshold recommended by World Health Organization (WHO) (three times per-capita GDP), showing that the technologies are cost-effective. It was demonstrated in the univariate sensitivity analyses that the parameters in which ICER of the comparison of nivolumab vs. ipilimumab and pembrolizumab vs. ipilimumab were more sensitive to annual discount rate (costs) and follow-up costs. Conclusion: Both nivolumab and pembrolizumab are cost-effective versus ipilimumab, suggesting that it would be more willing to be adopted for the treatment of previously untreated patients with advanced melanoma regardless of BRAF mutation under Brazilian supplementary health system perspective.


Assuntos
Humanos , Análise Custo-Benefício , Saúde Suplementar , Melanoma
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